sexta-feira, 5 de abril de 2013

AMPUTAÇÕES E FERIDAS COMPLEXAS, O QUE FAZER????



Lesões Complexas nos dias atuais!

Durante a segunda guerra mundial começou a surgir lesões extremamente complexas devido ao uso de armamento pesado e um maior uso de veículos automotores.
Neste período foi o momento em que se desenvolveu os pilares da microcirurgia e da cirurgia reparadora.
Nos dias atuais o cirurgião de mão se depara com vários tipos de lesões:
-       amputações dos membros (diversos níveis desde o braço até a extremidade dos dedos).
-       sequelas de cirurgias ortopédicas que evoluem com deiscência da ferida operatória e com exposição de osso, tendão ou implantes.
-       lesões nos membros devido quadros infecciosos ou vasculares com exposição óssea ou tendinea.
-       fistulas por osteomielite crônica resultante de traumas de alta energia.


Nas amputações o que fazer?

Em amputações do membro superior sempre que possível é melhor realizar o reimplante, pois o resultado funcional do reimplante é melhor que uma prótese. Entretanto as amputações de membros inferiores se beneficiam com o uso de próteses.
Já nos casos de amputações dos dedos é possível a transferência funcional do dedo do pé para a mão e isso não implica numa perda funcional do pé do paciente e ao contrário com essa cirurgia o paciente tem um ganho funcional da mão reparada.


O que fazer em feridas abertas?

Nas lesões com ferimentos abertos que apresentam exposição óssea, tendinea ou implantes ortopédicos é de fundamental importância o fechamento das feridas com o uso de retalhos(estruturas vascularizadas) de pele ou muscular para a correção da ferida.


ESQUEMAS DE POSSÍVEIS AREAS DOADORAS DE TECIDOS DOS MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES.





As osteomielites tem tratamento?

As osteomielites podem ser resultado de diversas causas, por exemplo: sequela de fratura exposta, infecção hematogênica, sequela de cirurgia ortopédica, ou de lesões complexas.
Neste caso deve se atentar qual a dimensão da área óssea acometida, pois é possível a ressecção da área acometida e a substituição da parte óssea e das partes moles por tecidos vascularizados pela técnica microcirúrgica.
Além da cirurgia para remoção mecânica do tecido infectado é importante o uso de antibióticos específicos para o agente infeccioso.   

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