domingo, 7 de abril de 2013

Fratura do Punho nos idosos


Fratura do punho

As fraturas que acometem o punho(radio e ulna distal) tem um comportamento bimodal, em outras palavras acomete em dois períodos da vida. Nos adultos jovens decorrente a trauma de alta energia(acidente de carro) e em idosos devido a queda da própria altura. Nos idosos a fratura do punho é uma das mais frequentes.


Podemos evitar?

A fratura do punho nos idosos pode ser evitada. Em geral o médico geriatra orienta medidas comportamentais com evitar tapetes que fazem os idosos tropeçarem, luz de baixa intensidade a noite no caminho para o baneiro, evitar determinados chinelos, ajuste medicamentoso para o idoso não ficar sonolento.
Assim evitar as causas das quedas pode prevenir as fraturas do punho.


É grave essa fratura?

A gravidade dessa fratura é a limitação que pode resultar nesse tipo de fratura. A função do punho é resultante da relação entre os ossos do antebraço(rádio e ulna) e os ossos do carpo. Esses ossos tem um arranjo especifico que proporciona o movimento rotacional do antebraço(pronossupinação) e o movimento de flexão e extensão do punho.
É importante salientar que o movimento de rotação do antebraço é necessário em várias atividades habituais(higiene pessoal, abrir a porta, virar a chave, etc)



Qual o tratamento?

A fratura do punho pode ter vários tipos, assim o tratamento deve ser personalizado para cada tipo de fratura e para cada situação.
O importante é o paciente e os familiares entenderem que a relação entre os ossos do punho deve ser corrigido da melhor maneira possível e os métodos para alcançar isso são vários.


O gesso ainda é usado?

As fratura que não tem desvio ou desvio minino pode ser empregado o gesso no tratamento e em média são 6 semanas de imobilização e em geral o paciente fica com rigidez do punho e dificuldade para rodar o antebraço, e assim após o tempo de gesso é necessário o encaminhamento para a terapia ocupacional ou fisioterapia.


Quais opções de cirurgia?

Basicamente podemos ter algumas opções de tratamento cirúrgico:
-       fios de aço percutâneo
-       fixador externo
-       placa com parafusos bloqueados
Esses métodos depende do tipo de fratura para o emprego de cada método.
Abaixo temos um exemplo de fratura do rádio distal com o emprego de placa e parafuso bloqueado:





Pode ter sequela?

Independente da opção terapêutica(gesso ou cirurgia) podemos ter como sequela a limitação da flexão e extensão do punho em algum grau. Além disso pode ter infecção pós operatória ou distrofia.




Nenhum comentário:

Postar um comentário